segunda-feira, 26 de março de 2012

porque hoje é dia mundial do teatro

«Que o vosso trabalho possa ser apaixonante e original. Que ele possa ser profundo, comovente, contemplativo, e único. Que ele nos ajude a reflectir sobre a questão do que significa ser humano, e que esta reflexão seja guiada pelo coração, sinceridade, candura, e charme. Que consigam ultrapassar a adversidade, a censura, a pobreza e o niilismo. Que sejam abençoados com o talento e rigor para nos ensinar sobre o batimento do coração humano, em toda a sua complexidade, e com a humildade e curiosidade que faça disto o trabalho da vossa vida. Que o melhor de vós próprios - porque só poderá ser o melhor de vós próprios, e mesmo assim apenas em raros e breves momentos – consiga definir a mais fundamental questão ‘como vivemos nós?’».
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John Malkovich

quarta-feira, 21 de março de 2012

poesia e primavera


hoje é dia mundial da poesia.

hoje começa a primavera.

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“Qualquer coisa,
qualquer nada,
Prendeu minha vida à
tua:
As pedrinhas da
calçada
Que vão dar à tua rua.

As pedras da tua rua
São passos do meu amor
No caminho que vai dar
Ao peito da minha dor”.

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"A Tua Rua", José Régio

a poesia sai à rua

[design: Mário Martins]

Inspirando-se na vida e a obra do escritor José Régio, enquanto nome emblemático da literatura e da poesia portuguesa e como espelho das memórias e da identidade das gentes de Vila do Conde, a QUEIMA DO JUDAS traz a poesia à rua num espectáculo comunitário de teatro de rua.
Da fotografia e vídeo ao circo, da dança e performance ao fado, a QUEIMA DO JUDAS procura homenagear em paralelo os mais velhos, tantas vezes esquecidos pelas pressas da sociedade
moderna, enquanto guardadores da identidade e memória da comunidade.

domingo, 11 de março de 2012

Queima do Judas 2012 | Ensaios

[fotografia: Margarida Ribeiro]
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>> Ensaios no Centro de Memória de Vila do Conde.

Queima do judas 2012 | Encontros

[fotografia: Margarida Ribeiro]
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>> 1.º e 2.º encontro, Centro Católico dos Operários.

Levantamento | Poesia

"Eu, dar
flor, já não dou. Mas vós, ó flores,
pois que maio chegou,
Revesti-o de clâmides de cores!
Que eu, dar flor, já não dou.

Eu,
cantar já não canto. Mas vós, aves,
Acordai desse azul,calado há tanto,
As infinitas naves!
Que eu, cantar, já não canto.

Eu,
invernos e outonos recalcados
Regelaram meu ser neste arripio...
Aquece tu, ó sol, jardins e prados!
Que eu, é de mim o frio.

Eu,
Maio, já não tenho. Mas tu, Maio,
Vem, com tua paixão,
Prostrar a terra em cálido desmaio!
Que eu, ter Maio, já não.

Que eu,
dar flor, já não dou; cantar,não canto;
Ter sol, não tenho; e amar...
Mas, se não amo,
Como é que, Maio em flor, te chamo
tanto,
E não por mim assim te chamo?"


Canção da Primavera, José Régio

Casa José Régio | Portalegre

[fotografia: Pedro Correia]
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>> trabalho de investigação visita à Casa José Régio, em Portalegre.

Casa Museu José Régio | Vila do Conde

[fotografia: Margarida Ribeiro]
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>> trabalho de investigação visita à Casa Museu José Régio, em Vila do conde.